domingo, 14 de agosto de 2016

Círculos de Proteção e Segurança Pessoal

 Leve um tiro de pistola usando um colete a prova de balas e me diga se dói: aí sim você vai saber porque tomar um tiro sem ele é ruim.




 A literatura está repleta dos mais diversos rituais de banimento e proteção, pois talvez esse seja um passo necessário que trará consequências fortuitas ao trabalho – sem ele, diversas outras influências podem acabar agindo na mente daquele que executa qualquer ritual (mesmo que mais simples), causando efeitos indesejados, karma não justificado, inchaço dos pés, dores abdominais e enxaqueca, além de possessão demoníaca (só curável com muita homeopatia e paulada na moleira, usualmente) e qualquer outro tipo de evento bizarro possível. Eu mesmo testei algumas práticas de diversos graus de importância sem esse advento e acabei sofrendo as consequências – não façam isso (e não esfreguem drogas na testa!), e se você é o tipinho que acha que isso é uma forma de te induzir a fazer essas coisas, entenda: meu advogado já viu esse tipo de espertinho antes – você só pode ter certeza de que vai sair com menos dinheiro do que entrou. Sim, um advogado pode funcionar melhor para te proteger que um RPM, caso você esteja embatendo qualquer entidade com nome de pessoa física ou jurídica.
 O RPM (Ritual do Pentagrama Menor) é um ótimo exemplo: centraliza o operador, realçando a impressão de que este está posicionado no centro do universo de percepção cognitiva, abdica da percepção “além-círculo” de proteção, além de cobrir o operador com uma armadura de confiança
Ilustração minha dos pontos de
referência do RPG
impenetrável. Neste momento, como citado em diversas obras sobre magia, o mago é o deus no macro e micro cosmo, possuidor da capacidade de alterar a realidade. Mas algum desses rituais também demandam uma pesada carga de compreensão simbológica do operador, alguns demandam citação de trechos longos e complexos (magistas com dislexia, eu entendo sua dor!) ou mesmo algum tipo de utilização de velas (e eu já coloquei fogo em coisas por demais, se vocês também, eu entendo a sua dor!). Deixe os discursos mnemônicos e a parafernalha para quando você já estiver mais obcecado e em estágio terminal... eu sempre vou com o simples – o Ritual Gnóstico do Pentagrama, desenvolvido por Peter J. Caroll é simples, completo e totalmente funcional. Ele contem em si de forma mais fácil de perceber os elementos que eu citei anteriormente sobre um ritual de banimento apropridado: centralização, cria um espaço mínimo de percepção e a sensação de proteção e confiança de um ambiente “climatizado” com a vontade do mago.
 Realizar estas práticas de proteção é uma forma de melhorar seu desempenho em outras formas de magia em geral, pois este também exercita diversos exercícios de visualização, de evocação e de percepção e manipulação energética se você decidir incorporar esse elementos para sua magia de proteção. Para praticar, utilize o simples e eficaz Ritual Gnóstico do Pentagrama no ambiente de trabalho, de moradia e de práticas de magia - percebi através do tempo que somente o uso de um ambiente para esse "treino" torna alguns ambientes estagnados, alguns ambientes tomam a atmosfera de algum lugar sacro, as plantas ficam mais saudáveis e animais começam a fazer visitas mais frequentes: é simples, estes locais possuem como característica também uma ausência de propósito de direcionamento energético e informacional quanto a suas egrégoras. Quando o mago, de forma ativa, está banindo influências negativas e indesejadas é como se ele estivesse tomando a posse informacional de como as coisas vão seguir de agora em diante naquele local - isso alimenta e/ou favorece uma ordem de espíritos e torna o local indesejado para uma outra ordem de espíritos, dependendo do intuito do mago e do que ele quer banir exatamente. É como marcar um território espiritual: se você é tipo satanista de orkut e quer banir qualquer coisas de qualidade informacional que jogue um paradoxo nas suas idéias e impeça você de falar com o tinhoso, os espíritos que estão realizados com isso vão se sentir confortáveis e os espíritos "cristãos" vão evitar esse lugar, com o tempo o local vai se tornar soturno e ganhar uma atmosfera assustadora... vai saber porque você iria querer isso, mas ok...
Minha ilustração do Ritual do Raio Gnóstico
 Por exemplo, ao realizar banimentos no meu lar comecei a perceber como a egrégora do local (ou domovoi) começou a funcionar melhor e ser mais acessível a mim e aos membros da república para pedirmos todo tipo de obscenidade caótica de ordem metafísica que aparentasse de bom senso pedir - o ambiente ficou mais tranquilo, as plantas crescem bem, o lar se torna mais do que antes um porto seguro. A razão aparentou ser simples: antes de ser uma república a casa era um lar de família, e durante o tempo de república foi e é frequentada por indivíduos diversos (já morei até com um menino demônio, para vocês verem) - com a realização de banimentos como o RPG, o Raio Gnóstico e o Ritual de Banimento Discordiano o excedente de entidades informacionais não relacionada com os membros atuais foi sendo limpa pouco a pouco, desafogando a egrégora da casa e permitindo que ela pudesse atrair espíritos que agora a auxiliariam a fazer melhor suas funções ao invés de uma miríade destes conflitando entre si por espaço, informação e energia.
  Outras formas de proteger o seu lar podem variar desde sal grosso nas portas, queimação incessante de incensos, estátuas de santos (especialmente São Jorge) ou colocar Exú para comer na rua... O importante é sempre se lembrar de que esses fatores são verdadeiras cirurgias no super universo informacional de um lugar.

MINISTÉRIO DOS BEBÊS FOFINHOS DE PÉZINHO DE BISNAGA ADVERTE:
USEM CAMISINHA E BOM CAOS PARA TODOS!
É melhor banir essa idéia de que é legal ter filho com 20 anos, fela...

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